quinta-feira, 16 de abril de 2009

"The Invention of Air"

Ainda não saiu em português mas isso não deve ser problema para a maioria das pessoas que tem capacidade de deliciar-se com esse livro.

Além do enfoque histórico mais que didático, ele é extremamente agradável pelo simples fato de que já nos transmite informações e idéias de maneira concatenada e organizada, facilitando a nossa acomodação.

Mas o importante é que ele mostra alternativas inusitadas porém altamente interessantes e viáveis do ponto de vista científico para trata o problema das emissões de carbono na atmosfera e conseqüentemente o problema do aquecimento global.

Mas isso não está lá assim de maneira aberta, e nem escondida hermeticamente como em um tratado alquímico do século XII. Nós precisamos dos instrumentos e das informações corretas para fazer a ponte e chegar a um potencial incrível de idéias e possibilidades circulantes.
Acredito muito nesse conceito das idéias circulantes, pairando no Universo a nossa volta, prontas, ou melhor, ávidas por mentes capazes de as capturarem através da pontes entre dados, informações e conhecimento acomodado, e transformá-las em realidade materializada em invenções, inovações, produtos, serviços, mensagens e outros meios pelos quais essas idéias que pairam no Universo podem nos ajudar.

Podemos fazer alguns exercícios interessantes em busca desses “insights” e experimentar a epífane da captura de uma idéia original, mesmo em nosso dia a dia. Quem ainda não teve a experiencia de ir dormir com um baita problema e acordar com a solução, e não qualquer solução mas uma solução organizada, completa perfeitamente factível? Há é claro que muitos vão dizer que tudo já estava na nossa cabeça e que sob tensão nós não conseguíamos enxergar a solução, mas se observarmos de perto, vamos perceber que não é bem assim.

De qualquer maneira, tentando tomar um atalho de volta ao início, vale a pena ler “The Invention of Air”, mas faça-o sem maiores pretensões, vai ser muito mais prazeroso e você vai aproveitar muito mais, não só do conteúdo mas também da forma em que foi concebido.

http://www.stevenberlinjohnson.com/

Bom dia! Seja Feliz!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Twitter Life!!!

Agora eu entendi o tal Twitter e já fiquei viciado...

É como por um pouco de ordem ou ligar canais de comunicação em pontos dispersos da cacofonia do mundo...

As vezes quando caem vários postings ao mesmo tempo eu sinto mesmo como se pudesse ver de cima milhões de pessoas conectadas falando com o mundo indiscriminadamente.

Eu mesmo comecei uma experiência no Twitter.

Estou escrevendo uma história de ficção em pequenos postings que vão saindo sem preparação prévia. O personagem vai sendo construído posting a posting, junto com a narrativa, só penso em levar a história para aguçar mais e mais a curiosidade para ver se meus seguidores passam a acompanhá-la.

Tem de tudo mesmo, mas a grande maioria das pessoas está se comunicando de uma forma diferente e inusitada.

Tem personagens impagáveis e engraçadíssimos, tem de tudo, e todos são muito sérios e vão comunicando o que sentem, fazem, pensam e até mesmo criam simplesmente personagens de si mesmos assumindo identidades criativas ou até mesmo de celebridades já mortas ou vivas (como o Mumu da Mangueira...).

O interessante é que a minha sensação foi confirmada pelas pesquisas. Assim como assumimos nossa verdadeira identidade atrás do volante de um veículo, o mesmo acontece com o Twitter. Todos estão vivendo realmente a sua realidade sem máscaras e se expondo de maneira aberta, sem medo da censura dos outros.

Novamente uso o meu termo favorito aqui - cada um procura entre quem seguir e entre seus seguidores as "ressonâncias" de suas próprias expectativas e interesses.

Mas o mais importante é usufruir da liberdade que a ferramenta dá para os que por lá se aventuraram.

Assim que me cadastrei aceitei seguir 100% dos 60 Twitteiros que o site me ofereceu. Minha idéia era seguir e ver o que faziam, como se comportavam e como usavam o Twitter para eu descobrir meu próprio espaço.

Errei feio, descobri que o espaço está lá para você conquistar todos os dias de maneiras diferentes e absolutamente não há regras.

Mas já conheço muita gente super interessante, que tem muito a dizer e que diz o tempo todo em uma cacofonia babilônica de escala global!

Experimente! Divirtas se!

É como diz a música - "Atrás do Twitter só não vai quem já morreu..."

www.twitter.com

Meu nick é guima0126 se alguém quiser me seguir ou curtir a minha TwitterNovell!

Bom dia! Seja Feliz!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Proposta de Experimentação

A internet é a última fronteira de conexão entre pessoas e organizações. Mas que conexão é essa, que pessoas são essas e que organizações são essas?

A velocidade e o amplo acesso a informação da primeira fase da Web fez uma parte do trabalho, mas a capacidade de geração de conteúdo próprio, de exposição das idéias, desejos e pontos de vista de qualquer um sobre qualquer coisa e principalmente a capacidade de encontrar pessoas que tem afinidades para discutir e colaborar sobre assuntos e formar opinião em grupo, vão levar as possibilidades do Cyber-espaço muito além do que imaginamos.

As pessoas estão mais inteligentes e “antenadas” e a conexão com seus iguais lhes dá força e poder para que eles não tenham medo de abrir suas idéias e pontos de vista. Mais do que isto, lhes tem encorajado a fazê-lo de maneira pró-ativa.

O maior contingente da população que tem se beneficiado dessa abertura e desse processo de se alinhar em comunidades para ganhar voz e poder de formar opinião são as classes mais baixas. E não coincidentemente, essas mesmas pessoas são a última fronteira para ampliação da economia mundial.

Então o verdadeiro papel da Web 2.0 é fazer esta ponte entre pessoas e pessoas e entre pessoas e organizações, criando um espaço novo onde esta massa de gente possa interagir e ser remunerada por isso.

Além disso o poder não está apenas em fazer deles um grande laboratório de marketiing, de produtos e de serviços, mas sim no uso amplo explicito e irrestrito da colaboração, trazendo essas comunidades para o ecossistema das organizações e das empresas como os novos colaboradores, como os novos free-lancers, contingentes de pessoas conectadas que podem gerar valor real, reduzindo tempo e burocracia e principalmente custos e riscos para as empresas e recebendo em troca oportunidades novas e reais de inclusão na economia.

As relações de trabalho vão mudar radicalmente com essas ferramentas de colaboração e as pessoas vão poder viver e trabalhar com mais qualidade e certamente mais oportunidades do que atualmente. E essa inclusão vai re-alimentar o mercado, fazendo a equação do crescimento rodar a roda da fortuna global.

Quero fazer experiências concretas nessa área, usando comunidades conectadas e “ressonantes” com empresas e organizações que estejam dispostas a experimentar o real poder das comunidades sociais, muito além da mediocridade dos banners e do marketing / merchadisinsg fácil espelhados pelas páginas, sem falar na pura “arapongagem” atrás de críticas e comentários negativos para a imagem de em presas e produtos!

Vamos experimentar além do trivial!

Estou aberto para contatos e discussões através deste bog.

Bom dia! Seja Feliz!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Freeman Dyson, Hélio Oiticica e a Web 2.0....

...ou, Cadeias de Valor para flexibilizar as relações de trabalho através da Web 2.0.


Está na hora de irmos bem mais a fundo nesse assunto. Vamos botar a cabeça para funcionar e sair da mesmice, da mediocridade e do lugar comum.

O real poder das redes sociais está nascendo neste momento por meio de duas grandes áreas a serem exploradas por pessoas, organizações e instituições inteligentes, inovadoras e altamente capacitadas para avaliar e implementar novos modelos de geração de valor colaborativos:


  1. Criação de redes de colaboração entre empresas e internautas consumidores para melhoria ou desenvolvimento conjunto e colaborativo de produtos e serviços, com remuneração justa para as idéias que agreguem valor;
  2. Aglutinação de comunidades de pessoas com potencial para criar idéias e desenvolver trabalhos de geração de conteúdo, pesquisa, busca de dados, avaliação e analise de comportamento e outros serviços para colaboração com as Empresas gerando valor (remunerado) com idéias e ações para as "Corporações – As Cadeias de Valor na WEB.
Estes novos modelos de negócio irão unir corporações e pessoas ou comunidades através da Web, para prestação de serviço, criação e veiculação de conteúdos, debates de idéias e outras atividades de geração de valor remunerado, flexibilizando as relações de trabalho, ampliando as possibilidades e oportunidades e democratizando o acesso aos mercados, ou seja, e verdadeira “Inclusão 2.0”.

Temos que ir muito mais além do marketing tradicional dos anúncios e banners ou do merchandising camuflado espalhados pelos sites de redes sociais. Ir muito além da “arapongagem” de redes sociais atrás de de críticas e comentários.

Precisamos prestar atenção à profusão criativa de idéias inovações absolutamente originais e economicamente viáveis que surgem todos os dias, principalmente na periferia 2.0, nos guetos interconectados e nas ressonâncias sinérgicas que surgem de forma totalmente inusitada através da colaboração e da exposição franca e colaborativa nas redes sociais.

Está é uma nova fronteira que deve ser explorada com a ativa participação e até liderança da periferia e da população economicamente marginal ou desfavorecida. Temos uma oportunidade única de incorporar ondas de novos consumidores e formadores de opinião com amplo espectro de ação e influência em modos e hábitos de consumo pois são ressonantes com os seus pares.

De acordo com Freeman Dyson (http://www.sns.ias.edu/~dyson/ ), um cientista e ensaísta inglês que não é em absoluto medíocre ou trivial, as forças que irão determinar o próximo salto evolutivo da humanidade são em conjunto o Sol, o Genoma e a Internet.


Para Dyson, o SOL será a principal fonte de energia renovável a ser explorada no futuro, de maneira direta ou indireta (na forma de plantas conversíveis em energia como álcool e biodiesel); o Genoma ou o DNA trará a maior fronteira de avanço jamais vista pelo homem, na forma como entendemos a nós mesmos, e cuidamos de nossa saúde, tratando doenças e até repondo órgãos e partes do nosso corpo de maneira natural sem rejeição e finalmente a Internet que irá permitir a todos nós a conexão instantânea, segura e ininterrupta, permitindo a todos interagir com o mundo todo de maneira instantânea e sem fronteiras.

A força e a profundidade destas afirmações tem sido debatidas amplamente em diversos meios científicos e não científicos em todo o mundo, e o que ele preconiza é a colaboração da WEB 2.0 levada à extremos que ainda não fomos capazes de imaginar.


Mas podemos começar a experimentar com comunidades conectadas pela WEB e debater amplamente as possibilidades de modelos de negócio e de geração de riqueza que esta nova fronteira pode trazer já a curto prazo.

Como dizia o nosso saudoso Hélio Oiticica, “Seja Marginal! Seja Herói!”
Nunca precisamos tanto ser um pouco mais marginais do que nesses tempo de crise e transformação!


Bom dia! Seja Feliz!

segunda-feira, 23 de março de 2009

O Flanelinha e a Marola

Que coisa mais estranha é essa tal de Opinião Pública. Esta manhã, ao sair do meu estacionamento em uma travessa da Nove de Julho em São Paulo, me surpreendi com a conversa entre um flanelinha (guardador de carro) e um de seus clientes.
O Flanelinha dizia que “essa crise já está afetando o pessoal que para por aqui e eu estou ganhando menos”...

Está claro que a tal da “Marolinha do Lula” está agitando muito mais do que querem assumir os nossos governantes.

Parece até que o Lula é um surfista experiente e o pico da Joaquina em Florianópolis não é suficiente para fazer ele entrar no swell...Se o Lula estiver esperando estourar o pipeline de inverno de Waymea para começar a remar, vamos todos morrer afogados, e o sertão (e o resto do país) vai virar mar como dizia o beato...

Mas acho que o show de ilusionismo começa a mostrar esgotamento, pois esta semana vimos as notícias de que a tão celebrada popularidade do presidente caiu pela primeira vez neste mandato.

Mas vamos voltar ao nosso amigo flanelinha. Qual a dimensão desta crise e até aonde ela vai?
Já está bem claro que novamente a tal da opinião pública é um dos principais motores da crise, espalhando e multiplicando o estado de terror. Este estado de terror é mais importante para a disseminação e para o prolongamento da crise que a quebradeira dos bancos e os mirabolantes derivativos sobre as carteiras hipotecárias da classe média americana.

O pânico está instaurado no centro da mola propulsora do mundo moderno - a classe média - que consome os bens e serviços produzidos no mundo, fazendo toda a engrenagem rodar. Sem crédito e em pânico esses consumidores param de alimentar a roda e o resto desta história todos nós já sabemos.

O nosso amigo flanelinha sequer pertence a esta classe, e na verdade ele é o representante de um enorme contingente que de uma forma ou de outra conseguiram sair de baixo do peso sufocante da tal da linha da miséria e começaram a consumir. E consumir é bom! Ninguém quer voltar para trás...

De acordo com as últimas pesquisas, nos últimos 10 anos tivemos uma verdadeira legião de famílias que galgaram o direito de participar da economia e o estão fazendo de maneira surpreendentemente responsável. Buscam segurança e estabilidade para suas famílias no curto prazo e investem em saúde e educação.

Com esta nova mentalidade e esta nova classe que desponta no horizonte econômico do país, podemos finalmente plantar as sementes de mais um ciclo virtuoso, que, se fizermos tudo direito, poderá dar resultados em um período não inferior a 5 anos á frente.

Mas infelizmente corremos o risco de que boa parte dessa conquista silenciosa seja afogada pela marolinha do Lula.

Está realmente na hora de educarmos um pouco mais essa tal de opinião pública para que ela tenha um mínimo de senso crítico e possa assumir as rédeas de seu próprio desenvolvimento e estabilidade.

Mas com a nossa imprensa vendida e com os meios de comunicação entregues á mercê da máquina de fazer marolas, essa tarefa está longe de ser bem sucedida.

Bom dia! Seja Feliz!

sábado, 21 de março de 2009

A Cyber-Periferia ou a Periferia 2.0

Continuo cada vez mais fascinado pelo fenômeno das lan houses nas periferias do mundo.


Fui jovem nos anos oitenta e vivi toda a efervescência dos fanzines, da cena underground, do punk e do new wave e todas as manifestações que para muitos foram os últimos fenômenos culturais genuínos da era pré-digital.

Fervíamos em nossos auto-proclamados guetos, embalados pela música pesada e pelas letras de rebeldia e de depressão existencial, de Joy Division a Legião Urbana, de Devo a Ultrage a Rigor, de Damned, Dead Kennedys e Agent Orange a Inocentes, Garotos Podres, Olho Seco e tantos outros.

Os círculos eram pequenos e as ideologias eram bem elaboradas, cada grupo pregava as mazelas do pós-rock, da geração “pós pós-guerra”, pós-ditadura e pós-tantas outras coisas que acabamos quase ficando sem identidade própria. Ser pós e viver alguma herança quase sempre maldita era a nossa desculpa e a nossa identidade, mas de qualquer forma, foi um dos últimos períodos ultra-férteis de grande efervescência cultural ou contra-cultural antes da era digital, e de alguma forma deixamos várias marcas que ainda hoje estão por ai, algumas até com grande influência e atualidade.

Após um longo período sem qualquer manifestação original mergulhamos definitivamente na era digital com profundas conseqüências para os jovens, e começamos a ver manifestações regionais e bem localizadas se difundirem na internet e encontrarem ressonâncias em outras periferias e vizinhanças do mundo.

Mas acho que só agora, com a evolução da tecnologia, a acessibilidade do cyber-espeço a todas as camadas sociais e as ferramentas da Web 2.0 é que começamos a perceber que podemos estender nossos guetos modernos ao redor do mundo.


Quem mais tem carência de ressonância cultural é quem justamente tem mais carência de procurar seus iguais e se manifestar, criando e expandindo seu próprio espaço no mundo, na sociedade e no mercado.


É por isso que o Orkut é um fenômeno (entre tantos outros) no Brasil e justamente nas lan houses das periferias.


Nossos jovens de baixa renda tem muito pouca opção de lazer e de cultura formal e acabam criando suas próprias tendências e manifestações que antes da era digital eram isoladas dentro das ruelas das favelas, nos barracões das escolas de samba e nas quadras de Black Power, Funk e Break Dance em verdadeiros patamares pendurados nos morros da periferia, como que a olhar o resto da cidade com uma vista privilegiada.


Se naquela época a qualidade e a originalidade já eram absolutas em seus ambientes isolados, agora na era da grande rede, não só os guetos se expandem, mas trocam experiências, impressões e até criam em conjunto, ampliando a abrangência, a riqueza e a profundidade da miscigenação cultural.


Temos exemplos de artistas que nasceram plugados no cyber-espaço e que se materializaram nos grandes mercados de música, vídeo, artes gráficas, mas tem um número infinito de artistas que crescem vertiginosamente pela Web, totalmente alheios e à margem dos mercados.

Em uma análise mais profunda, podemos perceber que este fenômeno quebra os limites da arte e das manifestações culturais e passa a criar espaços e oportunidades em diversas outras áreas, criando meios de geração de trabalho e renda totalmente inusitados, originais e bem sucedidos, também alheios aos mercados e totalmente à margem dos modelos tradicionais.

A “Cyber-Periferia” ou “Periferia 2.0” é um caldeirão fervilhante de experiências originais e a sua força como formadora de opinião nas maiores massas de consumidores de todo o planeta é inegável.


Essa capacidade de comunicação e de formação de opinião em larga escala é um motor gerador de hábitos e comportamentos capazes de desequilibrar qualquer mercado, fazendo surgir do nada novos produtos e serviços, e destruindo da noite para o dia a reputação e a imagem de produtos e empresas que não tem qualquer ressonância com suas necessidades e desejos.
Algumas empresas já perceberam que não adianta levar um punhado de “representantes” das tendencias e hábitos dos mercados consumidores de classe C e D para seus grandes (e intimidadores) laboratórios de pesquisa de marketing em prédios de 20 andares com recepção computadorizada, catraca eletrônica, segurança e elevador revestido de mármore.


Para atingir em cheio a maior fatia de consumo em todo o mercado atual, as empresas tem que ir até lá, despir-se de suas roupas, carros e relógios de grife e até de sua linguagem de marqueteiros ou sociólogos de bancada e penetrar de corpo e alma no mundo único das periferias.


Certamente temos muito mais oportunidades de interação e de simbiose entre as grandes empresas e a periferia. O fenômeno da penetração e do uso amplo e inovador da Internet nas Lan Houses Suburbanas é a ponte para penetrar esse mundo à parte de opiniões, hábitos e conceitos próprios.


Já temos laboratórios de criação de produtos encravados em ruelas de favelas no Brasil, na África e na Índia. Já temos empresas especializadas em espionar redes sociais em busca de focos de informação negativa sobre produtos e empresas na Web. Já temos até experiências muito boas de diálogo de empresas com comunidades virtuais e redes sociais para neutralizar e até mesmo interagir com elas de forma aberta e transparante, entendendo críticas e colaborando para absorver e implementar mudanças e melhorias, buscando calibrar as ressonâncias com os consumidores.


Porém falta ainda a abertura da maior fronteira de simbiose entre as cyber-periferias e as Corporações e Organizações. A colaboração profissional em cadeia, que deverá levar oportunidades reais de geração de trabalho e renda às periferias através das redes sociais e de outras ferramentas do cyber-espaço e que mudarão para sempre as regras e relações entre as pessoas e as organizações.


Nesta onda de abertura, certamente em um futuro ainda distante, teremos a quebra das mega-empresas em cadeias de colaboração entre empresas menores e entre empresas e indivíduos que trabalharão remotamente, de maneira colaborativa, flexível, independente, inovadora e acima de tudo remunerada, inserindo uma parcela ainda maior da população no mercado consumidor, aproximando e agilizando o diálogo com as empresas, diminuindo custos, melhorando a assertividade e efetividade dos investimentos.





Esta revolução já começou, mas é ainda fragmentada e desordenada, mas a ressonância entre as suas diversas experiências deve orquestrar a sua convergência em ondas de movimentos em direção à novos serviços e processos que se beneficiarão diretamente da simbiose entre as empresas e as cyber-periferias.


Bom dia! Seja Feliz!

quinta-feira, 19 de março de 2009

O milagre da Vida

É um milagre que ocorre a nossa volta milhares de vezes ao dia e aos milhões por todo o mundo, mas mesmo assim não nos acostumamos a ele.

O nascimento de uma criança é uma emoção mágica para a qual os nove meses de gestação não nos prepara. É tão intensa e inesperada e muda tanta coisa na nossa visão do mundo e de nós mesmos que é impossível descrever.

Marca tanto e tão profundamente que para a maioria das pessoas que eu conheço, é impossível visitar um novo bebê e seus pais na maternidade e não ter que se esforçar para conter as lágrimas nos olhos pela lembrança de quando éramos nós que estávamos ali, no meio daquele turbilhão!

Hoje mais um “casal de amigos” se transformou para sempre em uma “família” e já logo com dois de uma só vez!

Lorenzo e Valentina bem vindos ao mundo!

Vocês já nascem como seres humanos perfeitos! Como aliás todos nós!

A perfeição de ser humano está em equilibrar as qualidades e os defeitos, a genialidade e a teimosia, o conhecimento e a ignorância, a ação e a latência, tudo na mais perfeita harmonia!

Tomara que vocês possam lembrar-se que a dita perfeição idealizada não é humana e nunca poderemos alcançá-la pois isso exigiria uma mudança básica na nossa natureza, precisaríamos ser alguma outra coisa que não seres humanos, e a graça da vida está justamente em ir aprendendo a equilibrar ao longo do tempo.

Marcinho e , eu avisei que ia escrever heim..... 1 beijo para todos!

Bom dia! Sejam bem vindos! Sejam felizes!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Manifesto da Inclusão 2.0

Queremos nos comunicar, dividir nossas ideias e o que estamos fazendo. Queremos expor a nossa visão do mundo e principalmente da nossa própria periferia. Queremos nos comunicar com outros iguais a nós, explorar o que eles pensam do mundo e como eles vêem a nossa própria periferia.

Trocar ideias e experiências e principalmente sentir como cada um encara os problemas que temos e que são razoavelmente os mesmos pelas periferias do mundo.

Queremos mostrar nossa própria identidade e ver qual o impacto que temos nas pessoas e no mundo. Como somos vistos e recebidos. Somos valorizados? Por quem? Por que? Queremos nos expor, nos comunicar, colaborar, interagir, trocar e comparar.

E queremos acima de tudo encontrar ressonâncias.

É nas ressonâncias que vamos encontrar nossos iguais e colaborar formando nossas próprias comunidades conectadas ao redor do mundo 2.0.

É nas ressonâncias que vamos gerar e expor o nosso valor e buscar o nosso espaço comum, vamos exercer nossa identidade.



Não queremos buscar oportunidades, chega de esperar que alguém nos dê oportunidade! Queremos criar nossas próprias oportunidades! Encontrar nosso espaço e debater com todos, de maneira igual, qual é a nossa contribuição.

Assim vamos alterar o equilíbrio de poder e criar novas formas de consumo, de aprendizado e principalmente de relação com o mercado e com as organizações e corporações.

Não queremos emprego, queremos o espaço para oferecer aquilo em que acreditamos e que temos absoluto prazer em criar ou produzir. Também não queremos trabalho, trabalho já temos de sobra, queremos é um canal de voz que leve nossas ideias e contribuições para o mundo e que naturalmente sejam valorizados para gerar riqueza.

Queremos relações mais flexíveis e regras iguais, auto-reguladas. Esforço nós temos de sobra, basta que possamos canalizá-lo em direção a quem percebe o seu valor intrínseco, e como fazemos o que gostamos e acreditamos, não mediremos esforços.!

Queremos agir na nossa periferia e trocar impressões com outras periferias e queremos produzir valor para outras periferias. Queremos interagir com o mercado para expressar exatamente o que queremos consumir e como queremos consumir, afinal se tivermos capacidade de consumo o mercado mundial atual não vai ter como produzir qualquer coisa em escala suficiente para nos abastecer, pois somos a última grande massa ávida por participar do século XXI, mesmo sem ter ainda passado sequer pelo século XX.

Temos as ferramentas e a ousadia para fazer a ponte para usufruir do mundo 2.0.

Temos o poder de criar, influenciar ou destruir a reputação de produtos e de empresas em escala global instantaneamente. Temos o poder de discutir e influenciar e podemos esclarecer e denunciar.


Também temos o poder de reconhecer, elogiar e fazer explodir a adoção de produtos, especialmente se podermos perceber neles as ressonâncias do que queremos e esperamos em escala global ou nas tênues fronteiras das nossas próprias periferias.

Vamos dominar o mundo... para seu próprio bem...





E para isso, só precisamos de uma coisa – assumir nosso espaço no mundo 2.0!

Reflexões de um amigo

Aprendi que ignorar os fatos não os altera;
... que é o AMOR, e não o TEMPO, que cura todas as feridas
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito
... que a vida é dura, mas eu sou mais ainda
...que quanto menos tempo tenho mais coisas consigo fazer
... que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você a está escalando
...que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam
...que leva anos para se construir confiança e apenas segundos para se arrepender
...que devemos aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, pois quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar
...que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que o que realmente importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem
.... que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa
...que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você pode ser
...que não importa onde você já chegou, mas onde está indo
...que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências
...que paciência requer muita prática
...que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo
...que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte


Caro amigo, isto não a intenção de ser plágio... me perdoe mas achei que estas palavras deveriam ir ao vento!

Bom dia! Seja Feliz!

domingo, 15 de março de 2009

Crise Existencial 2.0

Não é nada fácil, afinal eu não nasci plugado e conectado como todos os que tem menos de 15 anos... A geração Web não lê manual, e é só olhar para qualquer "gadget" seja real ou virtual, que já sabem como funciona e que botões apertar, é quase mística, sobrenatural, mas não é nada disso.

Na verdade nós nos esforçamos para usar a tecnologia e aprendemos passo a passo porque quando éramos bebes ou crianças, ninguém fazia isso perto de nós, mas agora não... meu filho de 2 anos já escolhe e assiste aos vídeos no site do seu canal favorito e sem qualquer explicação ele já sabe como jogar alguns jogos virtuais sem a pretensão de acertar a estratégia ou ganhar mas ele quer participar, colaborar e experimentar.

Só para babar um pouco mais, outro dia fomos a um Shopping da Capital mas ele ainda estava abrindo. No meio do saguão principal havia uma área promocional sobre um canal de TV com aquelas máquinas onde você dança pisando nos quadrados que se iluminam no chão conforme o ritmo da música tocada no vídeo a frente. Bem, ele invadiu deliberadamente a área por baixo da fita preta e amarela, subiu em uma das "geringonças" e começou a dançar freneticamente pisando nos quadrados abaixo como se estivesse vendo e ouvindo a seqüência da música, mas a máquina nem estava ligada... em seus 2 anos de vida, ele nunca sequer chegou perto de uma dessas máquinas.....

Mas e nós pobre adultos mortais? O que fazemos? Tento me atualizar sobre tudo o que corre no mundo da Tecnologia, da Internet e da Comunicação, mas simplesmente não dá. Eu aprendo de acordo com os velhos cânones e eles aprendem observando e acomodam o que vêem e sentem com uma velocidade e uma organização que não é desse mundo.

Veja a minha crise existencial, acabo de criar mau Blog a 3 semanas atrás e fiquei orgulhoso com o meu avanço e arrojo por cerca de 15 minutos! Quando penso que estou entrando na vanguarda pela porta da frente, todos já se cansaram e saíram pela porta dos fundos em busca de algo muito mais novo.

Este texto por exemplo,já tem não sei quantas linhas para dizer o que um punhado de Twiteiros conseguiriam facilmente espremer em 140 toques e ainda manter a elegância...

Mas mesmo assim eu sigo tentando me manter em movimento, pois ficar à frente é impossível, e nem é mais relevante, o importante é movimentar, experimentar, expor-se e abstrair o que não é trivial para acelerar a comunicação,. Afinal, na semana passada foi gerado muito mais conteúdo escrito e em outras mídias do que todo o acumulado em toda a história da escrita até o início da década de 90, que aliás já ficou para o século passado.

Mas eu estou aqui e quero expor meu filho a tudo que ele poderá absorver e utilizar, mesmo que eu não consiga acompanhar em 99,999% dos casos. Afinal eu acredito que o mundo 2.0 que já está em desenvolvimento avançado, trará muito mais oportunidades para todos de forma democrática, mas todos terão que ser fluentes na nova linguagem universal da comunicação 2.0.

Bom dia! Seja Feliz!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Gestão da Performance Corporativa em tempos de crise

Nunca a gestão precisa e ágil da performance dos negócios e das operações da companhia esteve tão em evidência.

É claro que em tempos de crise, apertar os cintos, maximizar, optimizar, enxugar, reduzir e outros termos são palavra de ordem em toda e qualquer reunião executiva.

O problema porém é que mesmo após décadas de maciços investimentos em desenvolvimento de sistemas, pacotes de software, customização de aplicações, redesenho de processos, integração de dados e sistemas e outros investimentos, a grande maioria das empresas ainda não tem uma plataforma leve, ágil, rápida e flexível para acompanhar e gerir com eficácia a performance de seus negócios e de duas operações.

Desde os primórdios da Teoria Geral da Administração de Empresas que temos perseguido a meta de alinhar e sincronizar planejamento estratégico com operações e com o dia-a-dia mas a rapidez com que os negócios mudam e a nuvem de possibilidades e adversidades as quais os negócios estão sujeitos hoje, não são compatíveis com os sistemas e processos transacionais e de operações que normalmente implementamos.

Os grandes sistemas "ERP" da década de noventa, as soluções de "Business Inteligence" ou mesmo os custosos "Data Warehouses" não tem se mostrado capazes de cumprir esta tarefa, e os executivos continuam tomando decisões e reagindo a adversidades e descontinuidades de cenários estratégicos, na velocidade e extensão que suas plataformas transacionais de tecnologia da informação e não na velocidade da competitividade e do mercado.

Em um mundo globalmente competitivo e "digitalizado" como o de hoje (Mundo 2.0) é fácil imaginar o problema que a falta de velocidade de analise e reação pode representar para a gestão de qualquer empresa.

Mas então caminhamos tanto, evoluímos tanto a tecnologia e o pensamento estratégico e ainda não conseguimos prover aos Executivos um punhado de ferramentas confiáveis para de fato gerir com eficácia?

Sim e Não...

Temos a tecnologia necessária e temos os processos e metodologias apropriados, porém não temos ainda a cultura e para implementar de alto a baixo a disciplina necessária para isso.

A tecnologia também não está assim tão "à mão" como se poderia imaginar, mas existe e está solidamente testada e madura para a tarefa.

O que precisamos é a clareza de escolher dentre todos os processos, produtos, serviços e demais componentes, onde vale mesmo a pena investir em mudança de cultura e integração de procedimentos e ferramental tecnológico.

É muito comum nas empresas que se faça um controle praticamente empírico ou puramente financeiro da performance, ou em outro extremo, que se procure adotar níveis complexos de controle e monitoramento em todas as áreas e linhas de negócio, independente de sua real "margem de contribuição" para a estratégia, o crescimento e o "Bottow Line".

A primeira lição que se deve aprender é que controle e gestão são custosos em vários aspectos e somente devem ser aplicados em dois casos:
  • áreas onde o controle de custos seja fundamental para manter o equilíbrio e qualquer alteração mínima pode causar perdas memoráveis; e
  • áreas onde o crescimento seja crucial para atender a visão estratégica de médio e longo prazos.

Nas demais áreas simplesmente o investimento não vale a pena e os processos podem até burocratizar e atrapalhar mais do que ajudar...

Com essa lição aprendida (óbvia mas não trivial), o resto são processos e a adoção e integração de ferramentas que criem um ciclo perpétuo envolvendo as seguintes fases:

  • Planejamento
  • Execução
  • Monitoramento
  • Avaliação
  • Re-planejamento ...

As ferramentas fundamentais para suportar esse ciclo, além de toda a parafernália transacional da TI (que apesar de tudo as empresas não podem prescindir) são as seguintes:

  • Planejamento Financeiro Corporativo, com capacidade de derivar cenários e inserir variáveis ilimitadas para testar possibilidades e contingências;
  • Sistema de indicadores de performance (KPIs) para cada processo, integrados em estrutura de causa / efeito; e
  • Plataforma de Business Inteligence para acompanhamento das transações do dia-a-dia e sistema de "Reporting" para desenvolvimento rápido de relatórios para todos os fins.

A capacidade de planejamento, execução, análise e simulação destas ferramentas integradas já permite aos executivos um grande salto de qualidade e agilidade no processo de gestão, mas a tecnologia sobre a qual estas ferramentas foram desenvolvidas precisa também acompanhar a velocidade e a capacidade de colaboração do "Mundo 2.0" (temos muita coisa boa porém velha, mas ainda disponível no mercado).

Mas para realmente orquestrar ferramentas, processos e até mesmo uma cultura organizacional orientada a excelência dos resultados, o último componente fundamental é a disciplina de execução.

Disciplina de execução desde os procedimentos da alta gestão na analise e no estudo dos cenários de planejamento estratégico e avaliação das possíveis descontinuidades no horizonte, até os procedimentos operacionais mais elementares que contribuem ou influenciam no resultado final.

A ciência embutida em todo esse processo está justamente na capacidade de calibrar o elo de ligação entre cada um dos processos e das atividades diretas ou indiretas, através da estrutura de causa e efeito que consolida a contribuição de cada componente no todo.

Em momentos de crise como o que estamos vivendo, este ciclo virtuoso de planejamento, execução, avaliação e re-planejamento é muito mais eficiente, inovador e inteligente do que a tesoura generalizada que temos acompanhado nos noticiários nacionais e internacionais.

Esta cultura do "cortar para sobreviver" é alimentada pela inércia dos nossos homens de ação, que ao invés de inovar, copiam, ao invés de antecipar, aproveitam momentos como esse para corrigir ineficiências históricas e mais do que isso, não tem agilidade e leveza suficientes para aproveitar as enormes oportunidades que nascem no ventre de cada crise.

Bom dia! Seja Feliz!

terça-feira, 10 de março de 2009

Mundo 2.0

Sentimos falta da Educação Formal no Brasil, porém, adaptabilidade, educação informal e experimentação cultural nós temos de sobra. É por isso que somos um grande fenômeno muito interessante e um campo de provas para as novas tecnologias disponíveis ao grande público. Os números do crescimento da penetração da Web no Brasil continuam a assombrar os analistas e a sofisticação do uso da Web e de ferramentas "2.0" nos tornam uma das fronteiras mais interessantes de experimentações sobre Redes Sociais, Wikis, RSSs, Twiters e outros...

Existe um novo ruído no ar, ainda muito baixo e soprando apenas pelos cantos, só que as pessoas e as empresas mais sensíveis já percebem os novos espaços e possibilidades e já começam a surfar nas novas possibilidades de negócio que se apresentam.

A tônica do futuro é o compartilhamento e a colaboração. Criatividade e velocidade darão o ritmo da geração de receita no espaço digital 2.0, ou através dele. Como disse um grande amigo esta tarde - Augusto Pinto - o mundo está virando seu foco dos inventores e detentores de propriedade intelectual para aqueles que tem acesso a informação, e consegue rapidamente contextualizá-la, incrementá-la e distribuí-la.

Ganhará mais quem tiver mais canais abertos e puder combinar, incrementar e distribuir conhecimento, idéias, modelos tecnológicos, modelos de negócio e qualquer tipo de conteúdo produtivo ou que vá de interesse de grupos ou comunidades através da Web.

Neste espaço, PHDs, Mestres, Altos Executivos, Políticos e outros "entitulados", concorrem igualmente comigo, com você e com qualquer um, esteja ele sentado teclando em Berkley ou em uma das LanHouses instaladas nas periferias e favelas do Brasil e do mundo.

Quem agregar contexto mais rapidamente e quem tiver criatividade e experiência cultural suficientes para tornar conteúdo e contexto relevantes para consumo vai ganhar a corrida, e para isso não tem Universidade ou qualquer curso. Para ganhar a corrida, precisamos de ferramentas como Criatividade, Adaptabilidade, Sociabilidade e Experimentação, e como vimos acima, apesar da falta de educação formal no Brasil estamos na frente e temos o potencial para criar por aqui a próxima "Google", "Yahoo" ...

Além disso, quando as empresas acordarem para o potencial criativo e colaborativo das comunidades sociais, verão quanto valor poderão trazer para seus produtos e serviços.

A Nokia é uma das empresas que já entendeu a força do mercado de consumo de baixa renda e a nova força que eles estão ganhando com a Web 2.0 e já tem laboratórios de desenvolvimento de produtos instalados dentro de favelas no Rio de Janeiro, Bangladesh e em outras periferias mundiais.

Esse movimento é que vai definitivamente democratizar a participação ativa de mais pessoas na geração e distribuição de riqueza no mundo 2.0.

Bom dia" Seja Feliz!

segunda-feira, 9 de março de 2009

A Microsoft querendo ser a Apple?

Desejo de ser Apple

Inveja? Despeito? Pragmatismo? Para se aproximar do consumidor, a Microsoft muda sua imagem. E, quem diria, usa as armas da Apple

Por Daniel Hessel Teich 05.03.2009 19h33 - Revista EXAME

Desde que Bill Gates e Steve Jobs fundaram a Microsoft e a Apple, nos anos 70, as duas empresas se colocaram como inimigas no mundo da tecnologia. A disputa entre dois dos maiores ícones do moderno capitalismo americano é tamanha que recentemente acabou apelidada de Guerra dos 30 Anos - uma referência à feroz contenda que dividiu católicos e protestantes e assolou a Europa no século 17. Na mesma velocidade com que Apple e Microsoft ganhavam relevância no mercado de tecnologia, Jobs e Gates passaram a trocar farpas, ora criticando métodos de gestão um do outro, ora criticando produtos desenvolvidos pelo rival. Demorou três décadas para que a rixa saísse dos escritórios e das reportagens especializadas e ganhasse os tons explícitos da publicidade. Embalada pela aura de inovação que cerca seus produtos, a Apple tem atacado diretamente a Microsoft em uma série de anúncios de TV batizada de "Get a Mac". Neles, dois personagens encarnam as empresas - um rapaz gorducho, de terno e gravata, chamado PC, simboliza a Microsoft. O jovem descolado, Mac, é a Apple. Invariavelmente, o PC - o sujeito careta - acaba ridicularizado pelo Mac.

Os passos da transformação

Ok. Bill Gates sempre foi o protótipo do nerd. Mas isso não significa que a Microsoft queira ser vista como uma marca sem graça, enquanto a Apple conquista os consumidores mais descolados do mercado. A provocação da Apple foi um dos argumentos para a empresa dar início a uma tentativa de mudança de sua imagem pública - e a estratégia apresenta muitas semelhanças com o que a Apple fez até aqui.

A primeira providência tomada pela empresa de Gates para ficar mais parecida com a de Jobs foi contratar uma nova agência de publicidade para administrar sua conta de 300 milhões de dólares. A escolha recaiu sobre a Crispin Porter + Bogusky (CP+B), conhecida pela inovação e pela ousadia de suas campanhas - e pelo apelido de "Apple da propaganda". Em menos de cinco anos, a CP+B passou do status de agência marginal para o de primeiro time da propaganda, apoiada em uma receita que mistura campanhas recheadas de nonsense e humor negro com ações de grande impacto na internet - uma combinação que não raro acaba em polêmica. Em seu anúncio de estreia para a Microsoft, a CP+B contratou o humorista Jerry Seinfeld, por 10 milhões de dólares, para contracenar com o próprio Bill Gates em um estranho filme que se passa em uma loja de sapatos. A única menção a tecnologia no anúncio é quando Seinfeld, à saída da loja, pergunta a Gates se algum dia haverá computadores "úmidos e fofos como bolos para que a gente possa comê-los enquanto trabalha". Surpreendentemente, Gates responde que sim, com um rebolado enquanto equilibra um churro na mão. O filme, veiculado em setembro, provocou uma chuva de críticas e piadas na internet. A Microsoft chegou a divulgar uma nota a respeito. "Alguns podem se perguntar o que Jerry Seinfeld ajudando Bill Gates a escolher um novo par de sapatos tem a ver com software. A resposta, no mais clássico estilo Seinfeld, é nada. No entanto, o anúncio é o primeiro sinal de um ambicioso esforço da Microsoft em se reconectar com os consumidores ao redor do globo", anunciou a empresa.

Um segundo filme da CP+B, também com Seinfeld e Gates, colocou a dupla em uma típica casa americana enfrentando o desafio de se comunicar com "pessoas de verdade". O objetivo da campanha, dessa vez, ficou claro: ela mostrava como o Windows se tornou parte indispensável na vida de bilhões de pessoas no mundo todo. Duas semanas depois de veiculadas, as duas peças saíram do ar e foram substituídas por uma nova série de comerciais - ainda em exibição -, que respondem diretamente à provocação da série "Get a Mac", da Apple. Os filmes exibem pessoas de todas as partes do mundo, anônimas e celebridades, realizando tarefas relevantes e dizendo orgulhosamente "Eu sou um PC" ("I’m a PC"). O objetivo é mostrar que a imensa maioria dos usuários de computadores do mundo usa produtos Microsoft e que eles estão além do estereótipo exibido nas campanhas da Apple. Uma pesquisa realizada pela consultoria nova-iorquina Brand Keys com 400 usuários de produtos Microsoft e Apple revelou que, embora os anúncios com Seinfeld tenham sido mal recebidos pelo público, a série "Eu sou um PC" teve impacto positivo. Segundo os entrevistados, a campanha passava a imagem de uma empresa tecnologicamente avançada e responsável do ponto de vista ambiental e social. "A Microsoft foi bastante feliz em valorizar sua presença global e sua capacidade de conectar pessoas", diz Amy Shea, vice-presidente da Brand Keys e responsável pela pesquisa. "Até pareceu moderna no anúncio."

O plano de mudança da imagem da Microsoft perante os consumidores não se dá unicamente na frente publicitária. No mês passado, a empresa anunciou a contratação do executivo David Porter, que será o vice-presidente da nova divisão de varejo. O objetivo é montar uma rede de lojas que funcionem nos mesmos moldes das atuais Apple Stores, onde os consumidores poderão conhecer os produtos da Microsoft e contar com orientação especializada. Ainda não há definição de quando e onde as novas lojas entrarão em operação, mas uma espécie de unidade piloto foi aberta em janeiro na sede da empresa, em Redmont, nos arredores de Seattle. Batizada de Centro de Experiência de Varejo, a loja funciona como uma vitrine voltada para os varejistas que distribuem os produtos Microsoft. "Nosso foco hoje é o consumidor, seja ele de games, de programas para PC, de celular ou de aplicativos online", diz Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor-geral do grupo de serviços online e consumo da Microsoft Brasil. "Esse é o mercado que mais cresce no mundo e não podíamos ignorá-lo."

Essa não será a primeira vez que a Microsoft se aventura no varejo. Em 1999, a empresa abriu uma loja chamada microsoftSF, em São Francisco. A loja era dividida em 12 ambientes e exibia 160 produtos da Microsoft e 90 itens de empresas parceiras, além de produtos licenciados com a marca, como bonés, camisetas e canetas. Entre as atrações estava a Digital Art Gallery, onde displays especiais exibiam o espetacular acervo de imagens da Corbis, empresa que também pertence a Bill Gates. A experiência, no entanto, naufragou e a loja foi fechada dois anos depois. Uma das explicações para o fracasso foi a falta de profissionais treinados para atender o público e fornecer explicações sobre os produtos - um dos grandes atrativos das lojas da Apple de hoje. A questão que se coloca para a Microsoft agora é se a estratégia de abrir uma rede de lojas é compatível com a crise que atinge a economia americana. A queda no consumo já fez grandes baixas no setor de varejo de eletrônicos - a rede Circuit City entrou em concordata em novembro, enquanto a Best Buy registrou queda de 6,5% nas vendas no último trimestre do ano passado. Mesmo a Apple, que tem se mantido incólume em meio à crise, enfrentou problemas em suas lojas, cuja média de vendas por unidade entre setembro e dezembro de 2008 foi de 7 milhões de dólares, ante 8,5 milhões no mesmo período de 2007. "A Microsoft está colocando o carro na frente dos bois: não são as lojas que trazem compradores para os produtos, mas sim produtos inovadores é que trazem os compradores às lojas", diz o analista Allan Krans, da consultoria Technology Business Research. "A Apple abriu suas lojas quase simultaneamente ao lançamento do iPod, enquanto a Microsoft não tem nada de revolucionário para mostrar."

O movimento da Microsoft para cativar os consumidores ocorre em um momento difícil para a empresa. Todas as suas tentativas para conter o avanço da rival ou alcançar um novo patamar de crescimento nos últimos dois anos não deram os resultados esperados. O Zune, lançado em novembro de 2006 para concorrer com o iPod, caiu na vala comum dos tocadores de MP3, sem uma fração do brilho ou do charme do aparelho da Apple. O novo sistema operacional da empresa, o Vista, que substituiu o Windows XP em 2007, teve um lançamento catastrófico com uma série de falhas e defeitos que emperravam as máquinas e impediam sua conexão com outros equipamentos. Apesar das mudanças e das correções feitas, o Vista teve sua imagem irremediavelmente comprometida, e o novo sistema operacional da empresa, o Windows 7, só deve chegar ao mercado no início de 2011. No começo do ano, os fracos resultados do último trimestre de 2008 (faturamento 900 milhões de dólares abaixo do esperado) levaram a Microsoft a anunciar o corte de até 5 000 funcionários, a primeira demissão em massa de sua história. Diante disso, a reconquista do consumidor por parte da companhia de Bill Gates é crucial. A Microsoft terá de provar que mesmo um nerd pode ter muitos encantos.

Em direção a uma nova internet

Por JOHN MARKOFF - NYT

Há duas décadas, um estudante universitário brilhante de 23 anos colocou a internet de joelhos com um simples software que saltou de computador para computador com rapidez vertiginosa, engarrafando totalmente a rede, então pequena, em questão de poucas horas.

O programa foi pensado apenas como brincadeira digital. Desde então, porém, as coisas vêm se agravando muito. Cada vez mais engenheiros e especialistas em segurança pensam que a segurança e a privacidade na internet se tornaram tão frágeis que a única maneira de consertar o problema é recomeçar do início.

Qual poderia ser a cara de uma nova internet é algo ainda largamente debatido, mas uma alternativa é criar o que na prática seria um "condomínio fechado", cujos usuários abririam mão de seu anonimato e de certas liberdades em troca de segurança. Já é esse o caso hoje de muitos internautas a serviço de empresas e governos.

À medida que a rede nova e mais segura for amplamente adotada, a internet atual pode acabar sendo relegada à condição de bairro perigoso do ciberespaço. Você entraria nele por sua conta e risco e ficaria atento aos perigos enquanto estivesse navegando. "Se não nos dispusermos a repensar a internet de hoje, estaremos simplesmene esperando acontecer uma série de catástrofes públicas", disse Nick McKeown, engenheiro da Universidade Stanford, na Califórnia, envolvido na construção de uma nova web.

Esse fato ganhou destaque no ano passado, quando um programa de software malicioso -aparentemente desencadeado por criminosos do Leste Europeu- apareceu de repente, depois de desviar-se facilmente das melhores ciberdefesas do mundo. Conhecido como Conficker, ele rapidamente infectou mais de 12 milhões de computadores, devastando desde o sistema de computadores hospitalares do Reino Unido até as redes de computadores das Forças Armadas francesas. Uma versão nova do programa, conhecida como Conficker B++, foi lançada em fevereiro, depois de equipes de segurança de computadores terem inoculado o original.

O Conficker ainda é uma bomba-relógio ativada e demonstrou que a internet ainda é altamente vulnerável a um ataque coordenado. "Se você procura um Pearl Harbor digital, já temos os aviões japoneses no horizonte, voando em nossa direção", disse Rick Wesson, executivo-chefe da consultoria de computadores Support Intelligence.

Os criadores da internet jamais imaginaram que a rede um dia carregaria o peso de todas as comunicações e o comércio do mundo. Pouca atenção foi dada à segurança. Desde então, esforços imensos foram feitos para proteger a rede, mas com poucos resultados. "Sob muitos aspectos, provavelmente estamos em situação pior do que estávamos 20 anos atrás", disse Eugene Spafford, diretor-executivo do Centro de Educação e Pesquisas em Segurança da Informação da Universidade Purdue, no Estado de Indiana. "Isso porque todo o dinheiro foi dedicado a remendar os buracos atuais, em lugar de investir no redesenho de nossa infraestrutura." Apesar de uma indústria global crescente de segurança de computadores, cuja receita projetada para 2010 é de US$ 79 bilhões, e o fato de que, em 2002, a própria Microsoft lançou um esforço para melhorar a segurança de seus softwares, a segurança na web continua a deteriorar-se.

Mesmo as redes militares mais fortemente protegidas já mostraram ser vulneráveis. Em novembro passado, o comando militar americano encarregado das guerras do Iraque e do Afeganistão descobriu que suas redes de computadores tinham sido infectadas com softwares que podem ter permitido um ataque devastador de espionagem. É por isso que cientistas armados com dólares de pesquisas federais estão estudando, em colaboração com a indústria, a melhor maneira de recomeçar do zero.

Em Stanford, onde foram projetados os protocolos de software da internet original, pesquisadores estão criando um sistema que possibilitará colocar uma rede mais avançada sob a web de hoje. Até meados do ano, essa rede mais avançada estará funcionando em oito campi universitários nos Estados Unidos. A ideia é construir uma internet mais segura e capaz de suportar uma nova geração de aplicativos ainda não inventados.

O projeto Tábula Rasa de Stanford vai dotar criadores de software e hardware de uma caixa de ferramentas para fazer dos elementos de segurança uma parte mais integral da rede. Apesar de todos esses esforços, porém, os verdadeiros limites à segurança dos computadores podem estar na natureza humana. "Assim que você começa a lidar com a internet pública, todo o conceito de confiança vira um atoleiro", disse Stefan Savage, especialista da Universidade da Califórnia em San Diego.

Uma rede mais segura quase certamente oferecerá menos anonimato e privacidade. Essa é provavelmente a maior concessão que os criadores da próxima web terão de fazer. Mas comprovar identidade deve continuar a ser muito difícil, em um mundo em que é tão fácil invadir qualquer computador. Enquanto isso persistir, construir um sistema totalmente confiável continuará a ser virtualmente impossível.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Ainda sobre a Teoria das Cordas

O mais incrível é que quando se fala em “Bramas” e na Teoria das Cordas, descrevendo seu movimento vibratório e as propriedades vibracionais, estamos falando do fundamento mais básico da nossa própria existência aqui na terra e em todo o universo.

A grande maioria dos estudiosos tem a clara visão de que esta teoria abre as portas para a explanação científica sobre os diferentes níveis de vibração e consequentemente de densidade dos próprios seres, inclusive nós seres humanos.

De diversas formas, seus postulados comprovam os preceitos da Filosofia Espírita, que diz que de acordo com o nosso nível vibracional, podemos viver em níveis cada vez mais sutis, desde a encarnação no corpo físico bastante denso até a vida espiritual evoluída.

A Iluminação de Buda nada mais é do que o seu controle sobre a própria mente, sobre suas sensações, emoções e pensamentos, refinando o seu próprio campo vibracional até atingir uma densidade muito mais sutil e “se iluminar”.

É a transmutação da alma, que sempre foi a verdadeira “pedra filosofal” dos alquimistas, que herdaram suas tradições de origens semelhantes no oriente, que também geraram o que hoje conhecemos como Yoga. É o que fazem e pregam os budistas e o que praticam os yogues.

Seguindo os ensinamentos de Krishna, esvazie a sua mente por completo e deixe todas as emoções de fora, assuma o controle de sua própria carruagem, deixe que ela seja conduzida pelo cocheiro e não pelos cavalos das sensações e das emoções.

Seja racional e imparcial, não haja, apenas perceba o universo e limpe as influências emocionais que nesse momento estão agindo sobre o seu próprio campo vibracional tornando-o mais denso. Eleva a sua frequência vibratória em sintonia com o universo e se ilumine!

Bom dia! Seja Feliz!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Teoria das Cordas - convergência entre a Teoria Geral da Relatividade e a Mecânica Quântica

Caro leitor, aconselho-o a ler este texto sem pretensão de buscar intenção ou verdade. Apenas leia e desfrute...

Tudo o que está neste texto tem é descrito e embasado cientificamente na chamada “Teoria das Cordas” que é a última teoria da física avançada que aparentemente conseguiu a façanha a muito buscada, de apontar um caminho único para explicar fenômenos que ocorrem no macro-cosmo com as mesmas regras e leis que podem explicar fenômenos que ocorrem no infinitamente e intimamente pequeno campo do micro-cosmo.

Antes estes dois campos dimensionais eram estudados até agora separadamente, usando as ferramentas da Teoria Geral da Relatividade de Einstein e a Mecânica Quântica, pautada pelo princípio da incerteza de Heisemberg.

Agora os Físicos podem explorar fronteiras que comprovam que a matéria, no seu ínfimo íntimo, é formada por “Bramas” ou pequenos filamentos (ou cordas) de energia pura (portanto ausência total de matéria e massa), que vibram com determinadas características vibracionais classificadas em: Polaridade, Ritmo, Causa e Efeito e Gênero.

Com estas propriedades as Bramas, vibram com diferentes e compostas características e se agrupam de infinitas formas, formando os “quarks”, que por sua vez irão compor os prótons, nêutrons e elétrons, que se agrupam ordenadamente formando os átomos que formam as moléculas e formam tudo o que conhecemos.

Este princípio da vibração que afeta desde uma única Brama (ou corda) até imensos corpos celestes orbitando no Universo, é a chave para a transmissão de toda a energia pelo Universo e pelos diversos universos paralelos dispostos em sucessivas dimensões, até a 11ª dimensão (tudo já postulado pela Física Moderna – Hawkings – “Uma Breve História do Tempo” e “O Universo em uma Casca de Noz”).

Ainda de acordo com a “Teoria das Cordas” as características vibracionais dos diversos agrupamentos de Bramas, podem atingir diferentes níveis de condensação até os mais altos graus de “sutilezavibracional.

Como na luz, temos cores que se manifestam aos nossos olhos com características de baixa vibração e são mais densas ou condensadas. Na medida em que a vibração aumenta sua freqüência, as cores vão se modificando como no arco-íris ou como na luz fracionada por um prisma, até atingir os níveis mais sutis de vibração, até os imperceptíveis ao olho humano.

Como na água, que com baixo nível de vibração entre suas moléculas, se condensa de tal forma que congela. Na medida em que acrescentamos calor, aumentamos a energia entre as moléculas, fazendo com que vibrem em freqüências mais elevadas tornando-se água em estado líquido, e em seguida atingindo níveis caba vês mais sutis, ela se torna vapor e em seguida pode se tornar um gás (sublimação). Experimento fácil de fazer, até mesmo em casa.

Temos que compreender que toda a matéria é assim, e que como o componente básico primordial é o mesmo – Bramas – podemos alterar os princípios e as características vibracionais das Bramas e “transmutar” a matéria como preconizavam os alquimistas. Mais ainda do que isto, podemos transmutar a nós mesmos, fazendo com que nosso próprio nível e características vibracionais possam se tornar mais e mais sutis, fazendo com que possamos ultrapassar da nossa 3ª dimensão para outras dimensões que coexistem no tempo e no espaço (também já postulado e provado pela Física Moderna) e viajar no tempo (Teoria da Relatividade) e no espaço infinito (Saltos Quânticos).

A chave para compreender como o Universo opera dentro dos princípios vibracionais da Teoria das Cordas, precisa incorporar outros dois outros princípios fundamentais, que nos permitem entender e usufruir destas propriedades, aumentando a nossa vibração e passando para níveis mais sutis, nos permitindo evoluir. Estamos falando dos princípios do Mentalismo e da Correspondência.

De acordo com esses princípios, a nossa mente controla o nível vibracional de nossos Brama, controlando ou desencadeando padrões e características vibracionais diferentes, de acordo com as emoções cultivadas ou experimentadas em nosso dia a dia. De acordo com o nosso nível de consciência, e nossa intenção para com o Universo e com os outros com quem convivemos em diversos níveis vibracionais, seja de maneira consciente ou inconsciente.

Finalmente, o Princípio da Correspondência, nos permite experienciar a noção de que todo o que ocorre no infinitamente grande Macro-cosmo, tem seu correspondente no infinitamente íntimo e pequeno Micro-cosmo. É o princípio de unidade do Universo e universalidade de todos os seres que são a sua própria imagem e semelhança, porem separados apenas por seus padrões e características vibracionais, determinados por suas próprias intenções, emoções e pela forma como são conscientes de seu papel e das causas e efeitos de sua própria vibração no Universo.

Bom dia! Seja Feliz!

Carlos

Surpresas culturais na cidade.

A cidade não carece de cultura e de qualidade de vida, carece sim de boa visibilidade de suas alternativas.

Mantida pelo Grupo Abril e outros patrocinadores, o espaço Praça Victor Civita é um lugar absolutamente fantástico, bem cuidado, com uma programação de altíssima qualidade e com um tratamento excepcional para o padrão normalmente experimentado por aqui.

Neste último domingo fomos assistir a peça sinfônica "O Carnaval dos Animais" composta e produzida para crianças de todas as idades, que foi esmeradamente interpretada por uma orquestra e "encenada" por um grupo de teatro de animação com bonecos.

O Espaço estava repleto de famílias e crianças que , apesar do calor de mais de 30 graus, aproveitaram muito, espremidos na sombra da cobertura da concha acústica, um espetáculo musical e lúdico de altíssima qualidade.

A Produção do espaço e do espetáculo se esforçaram por acomodar a todos de forma democrática sobre centenas de pequenas e confortáveis almofadas especialmente confeccionadas para a praça e a sensação de calor passou ao largo.

O espaço da praça em si já vale o passeio, um fantástico trabalho de arquitetura, integrando canteiros de flores e outras plantas que aparecem em "janelas" abertas no extenso tablado de madeira suspenso sobre todo o solo do parque, que foi recuperado de uma área de depósito de lixo que funcionava no local.

Para os apaixonados por arquitetura, só a visita e o passeio pelo espaço já vale qualquer sacrifício.

Vale a pena visitar a praça e curtir a sua programação, que pode ser acompanhada no site abaixo:
http://pracavictorcivita.abril.com.br/

Por outro lado, sempre cabe alguma reflexão e uma observação construtiva...

Que orquestra era aquela? Sediada aonde? Qual o seu currículo?

E a trupe de animação? Quem são? Onde mais podemos vê-los?

O espaço arquitetônico é tão moderno e esmerado, mas deveria ter levado em consideração o conforto dos usuários, sem deixar de lado a contemporaneidade do projeto. A arquibancada em frente a concha acústica merece uma cobertura que na minha (modesta) opinião poderia seguir a linha de uma grande lona branca em forma de um cone com pé direito gigantesco, armada bem acima da estrutura, permitindo a livre circulação de ar abaixo, mantendo a luz do sol de fora e tornando o lugar sensivelmente mais agradável... apenas um detalhe mas que faz toda a diferença para o uso do projeto.

Bom dia! Seja Feliz!

Guima

sábado, 28 de fevereiro de 2009

As Palavras

As palavras estavam na minha mente, saltando querendo sair pela boca, mas como sempre prudente, eu só as deixei sair pelo papel. Correram pela folha branca, como que brincando, como que querendo preencher todo o espaço, brincando sentimentalmente com quem ainda iria percorre-las.

Mas qual o sentido? As vezes sensuais, amorosas, sentimentais, saudosas. Outras vezes épicas, clamorosas, enigmáticas, intuitivas. Outras ainda exprimem a indignação, a cólera, a incansável contestação doas formas, das pessoas, das instituições.

Hoje porém elas resolveram apenas falar sobre si mesmas, sobre o prazer que sentem em incitar e mexer com as pessoas que as percorrem.

As palavras são sábias, por isso brincam como crianças, nos usam como instrumentos para exprimir e comunicar emoções e sensações. Elas tem vida própria e nos governam ao sabor de sua dança.

Para alguns, elas faltam, para outras, elas sobram em significados e novas gênesis. Para uns elas são defeituosas, para outros são virtuosas, mas são sempre as mesmas palavras.

As vezes coléricas, nos fazem esparramá-las de forma indignada. Outras vezes nos fazem sussurrá-las baixinho, sôfregas, exprimindo desejo, amor, saudade.

Muitas vezes brincam com a gente, nos pregam peças, e nos levam a sonhar sonhos de todos e do mundo.

Inovar para que? Vale a pena?

Caros amigos,

Será que estamos prontos para quebrar as amarras da nossa rotina e encarar de frente e com uma nova visão os desafios de fazer coisas novas ou as mesmas coisas de maneira realmente diferente? Porque devemos nos preocupar com isso? Não é mais cômodo continuar na rotina, sem riscos? Quais os custos pessoais e profissionais envolvidos?

Inovação não é apenas mais uma nova onda na qual empresas e organizações "marketeiras" se apoiam para sustentar imagem de mercado, mesmo que de maneira vazia, como tem ocorrido na história recente, seja no mercado, seja nas organizações em geral e até nos governos...

Existem exemplos que no mínimo deveriam nos incomodar e fazer pensar, em várias direções e em várias instâncias, do pessoal ao profissional e organizacional.

O que podemos aprender com esses e tantos outros exemplos, para nossas vidas e para a nossa atuação diária frente aos nossos desafios profissionais? Será que temos que esperar a empresa inovar? O mercado inovar? O marido ou a esposa inovar? O amigo inovar? O filho inovar? Será que inovar significa não esperar nada? Fazer antes? Ou fazer junto com outros que se lançam cada vez mais nessa mesma direção?

Quem já teve a oportunidade de pesar na balança os riscos de fazer algo novo X os riscos de não se fazer nada deve ter tido uma surpresa muito agradável na grande maioria dos casos. Os riscos da inovação valem a pena ...

Vejam alguns exemplos do mercado:

"Em 1994, a Nokia entrou em um projeto de inovação. Seu negócio principal naquela época era a borracha (pneus, botas de borracha, etc.). Esse projeto capacitou a Nokia para criar um crescimento explosivo em um novo mercado por meio da "humanização da tecnologia" (algo inovador para a indústria de telecomunicações) e produziu alguns dos resultados mais espetaculares na história da indústria.

Uma empresa de borracha (que antes foi de papel) foi capaz de se tornar líder, ultrapassando todos os concorrentes tradicionais e obtendo 1/3 de market share (o segundo colocado tinha somente 1/10 de participação no mercado). Por causa dessa dinâmica de inovação, a Nokia, uma empresa madura com $ 5 bilhões/ano de receita no início do projeto se tornou um companhia de $ 25 bilhões/ano 5 anos após o projeto (hoje possui em torno de $ 50 bilhões/ano).

Em 1999, outro líder da indústria decidiu realizar uma dramática mudança estratégica para garantir o seu futuro com inovação. A Whirlpool, líder mundial em produtos da linha branca, decidiu implementar um projeto global para criar uma companhia com ampla competência em inovação. O projeto consistiu em desenvolver um processo sistemático para que a Whirlpool tivesse um processo interno contínuo para desenvolver novos insights e perspectivas, criar e testá novas opções.

Uma equipe de 25 pessoas das mais diversas áreas da Whirlpool América Latina (antiga Multibrás, com as marcas Brastemp e Cônsul) foi reunida para iniciar o projeto. Elas foram treinadas com as ferramentas, técnicas e tecnologias da inovação do modelo de negócios. À medida que eles iam aplicando essas metodologias, os resultados foram aparecendo.Em um período de 5 anos, a Whirlpool dobrou seu valor de mercado e criou um fluxo de novos projetos com receitas de $ 3 bilhões/ano (pelas estimativas deles). Três cases sobre o projeto (HBS 9-705-463-A / B / C) foram escritos e são utilizados como materiais didáticos na Harvard Business School; e hoje a Whirlpool está entre as 100 mais inovadoras empresas classificadas pela Business Week Magazine (a revista de negócios com maior circulação no mundo)."

Acho que no mínimo uma reflexão sobre nossa postura frente à necessidade de inovar e principalmente frente ao movimento consciente e estruturado de encarar e viver esses momentos de inovação se faz necessária.

No universo, só temos 2 alternativas, ou estamos nos movendo à frente, ou estamos nos movendo para traz... Pelas leis da física, não existe ausência de movimento e nem ausência de energia, mas existe sim a inércia do nosso movimento.

Quem pensa que está parado se escondendo sob a cômoda rotina diária, tentando se auto preservar, na verdade está se movendo para traz inercialmente, tem que impelir um enorme esforço para frear o retrocesso e iniciar um movimento à diante. Quem já se move à frente, já está inercialmente refletindo sobre como fazer o novo, como fazer de forma diferente, essa inércia é produtiva e não é apenas mais uma onda de mercado.

Os exemplos comprovam que vale a pena.

Bom dia! Pense! Seja Feliz!

Inovação

Inovação não é apenas mais uma nova onda na qual empresas, governos e organizações se apoiam para sustentar sua imagem de mercado. Existem exemplos que no mínimo incomodam, instigam e fazem pensar.

Mas será que temos que esperar a empresa inovar? O mercado inovar? O marido ou a esposa inovar? O amigo inovar? O filho inovar? Ou será que inovar significa não esperar nada? Fazer antes? Ou fazer junto com aqueles que se lançam cada vez mais nessa mesma direção?

Quem já teve a oportunidade de pesar na balança os riscos de fazer algo novo X os riscos de não se fazer nada deve ter tido uma surpresa muito agradável na grande maioria dos casos. Os riscos da inovação valem a pena...

Acho que no mínimo uma reflexão sobre nossa postura frente à necessidade de inovar e principalmente frente ao movimento consciente e estruturado de encarar e viver esses momentos de inovação se faz necessária.

Quem pensa que está parado se escondendo sob a cômoda rotina diária, tentando se autopreservar, na verdade está se movendo para traz inercialmente, tem que impelir um enorme esforço para frear o retrocesso e iniciar um movimento à diante. Quem já se move à frente, já está inercialmente refletindo sobre como fazer o novo, como fazer de forma diferente, essa inércia é produtiva e não é apenas mais uma onda de mercado. Os exemplos comprovam que vale a pena.

Tarde de confusão

Naquela tarde havia confusão... nada exagerado, ou que valesse a pena discutir ou esbravejar, apenas uma ligeira confusão. Mas tudo se passava na minha cabeça.

A sensação física do peso dela sobre meu pescoço e o peso do sono sobre as minha pálpebras, me impediam até mesmo de sonhar com o prêmio “solo” na Megasena... ah, e quem se importa?

Provavelmente esse negócio de viver acumulando e depois sair sempre para um desconhecido, em um lugar qualquer mais desconhecido ainda... alguém no governo está pondo esse dinheiro no bolso, ou na cueca, ou na mala...

Aquela situação era deplorável, eu chegava a conclusão de que mesmo tendo nascido para ser plenamente feliz, quando era feliz profissionalmente, minha vida pessoal era um bagaço mastigado e atirado pela janela. Quando tudo na minha vida pessoal não poderia melhorar mais, minha vida profissional era um frangalho só. Triste a minha sina...

Mas aproveitei o tempo para por em ordem algumas idéias. As experiências dos últimos meses não haviam sido nem um pouco promissoras, e ainda assim, eu insistia comigo mesmo nessa linha de trabalho.

Por tudo o que havia pesquisado e por todas as informações e fatos que havia reunido, uma conclusão inicial era certa. Estávamos em perigo, todos nós, toda a raça humana como a conhecemos.....

Guima
Bom dia! Seja Feliz!
Maio de 2006.

A Procura

Seu cabelos nas minhas mãos
Seus cílios piscando em meus lábios
Enquanto beijo suavemente os teus olhos

Queria a paz do teu carinho, o suor de tuas mãos
A maciez e o calor da tua pele
O arrepio delicado que sentes quando te beijo o pescoço,

Devagar...

O teu beijo é um universo
De estrelas, nebulosas, galáxias, buracos negros
Que passeiam e desfilam entre teus sorrisos

Na busca da minha boca pela tua
Nos teus lábios molhados
trêmulos
arfantes
Corpos celestes brincam no entrelaçar de nossas línguas

Sinto tua respiração apertada no meu abraço
Sinto todo o calor do metabolismo acelerado de cada célula sua
Acelerando junto, em uníssono com o meu próprio ritmo

São breves momentos que inspiram uma saudade infinita
Que se pregam e se marcam na minha memória
Como um ferro em brasa, que me torra carne e me garante lembrar você para a Eternidade

Por você

Feliz, Feliz, Feliz, Feliz
Estou Feliz, Feliz, Feliz,
Por você
Por mim
Por nós
Pela suas costas
Pelas palmas das minhas mãos
Pela tua risada
Pela minha saudade
Pela falta sua
Pela falta minha
Pela falta nossa
Por matar a saudade, e ...
Por cultivá-la denovo
Por me perder no teu sorriso,
Na tua boca, no teu beijo
Partilhar a saliva, o suor, os suspiros
Por me perder em você,
Por não querer me achar mais
Por viver dentro de você
Por querer te proteger, te abraçar
Por te amar, te amar, te amar
Por ser correspondido
Por ser acompanhado
Por habitar seus sonhos
Por te beijar nos seus sonhos
Por me lembrar dos Seus sonhos
Por almejar que sonhes ainda mais
Por ficar de vigília ao teu lado
A noite toda
E abusar do creme nas suas costas
Nas palmas das minhas mãos
Por meus dentes,
Pela batata da sua perna
Por ouvir sua fita K7 antes de dormir
Por acordar com você no meio da noite
Perceber que acordas e me procuras
Me encontras e voltas a aconchegar-se
Por ouvir tua respiração, e decorá-la
Por me alinhar ao teu ritmo
Por te fazer carinho
Com carinho
Com intensidade
Por te abraçar e querer segurar o tempo no meu abraço
Para que ele fique parado, aprisionado
Por beijar sua nuca
Por fazer planos
Por falar dos filhos... nossos...
Por sonhar, sonhar, sonhar
Por realizar.
Por você!
Sim,
Claro,
Por Você
Por amar Você
Só Você
Você
E Eu!

Do que eu gosto

Gosto de saber que faço bem
Gosto de saber que te quero bem
Gosto de saber que me queres bem

Gosto de te querer, de te provocar
Gosto de te observar
Te estudar, te aprender, te decorar

Sentir tua presença, tua mão, teu corpo
Mesmo à distância
Conhecer seu toque, seu calor, seu jogo

Sua intenção sempre me chega antes da tua ação
Por isso sei de você, te conheço, te aprendo, te entendo
Por isso gosto de saber que faço bem

A Batalha

O frio batia ao pano da minha tenda
A mão implacável e enluvada insistia na carícia gelada
Os seus cristais entrando cada vez mais na carne
E o gosto salgado na boca amargava a paisagem pela abertura da tenda

Mais tarde, o caminho envolto em brumas, e gemidos, e lamentos
Marcava sob as patas dos cavalos e as rodas de carruagens
O peso das armaduras, umbrais, e ginetes em riste

Enquanto a névoa se dissipava, o campo aberto à frente se mostrava
E as legiões assustadas, famintas e cansadas da noite fira
Se espremiam entre as lanças dos seus próprios tenentes
E o vapor quente e ofegante dos nossos cavalos

Em instantes foi como se o céu se abrisse
O chão tremesse
E a terra lamentasse

A mão dura e áspera do frio deu lugar à uma onda de calor sem sentido
Do ódio misturado à coragem
Do medo, incerteza, ilusão
Da dúvida...

O que os impele ao balido metálico das espadas nos ossos?
As poças de água do orvalho se tornando vermelhas, mornas,
O som mistura a alvorada com o crepúsculo
E o ar se enche do cheiro da morte

De repente o meu peito arde e as costas em brasa me tiram as forças
Meu Deus
De onde vem esta chama metálica que me arrebata?
O ruído ensurdecedor parece se desvanecer no ar
E a batalha fica suspensa, inanimada
Flutuo no ar e vejo abaixo meu próprio semblante
Sem vida, sem dor, sem ruído

Me sinto leve, meus atos se discurtinam à minha frente,
O medo do nascimento, O seio da mãe, A voz grave do pai
A dor de crescer, agora tão rápido
O prazer que conheci furtivamente com as vassalas nos campos de feno
A primeira briga, e o nariz quebrado
Meu casamento, meus filhos, meu reino

Sim meu Reino, fui Rei, fui Rei
As batalhas vitoriosas, meus atos e minhas ordens implacáveis,
O perdão e a misericórdia tantas vezes negados

Agora sei o que me espera
Por meus atos serei julgado,
Não pelos atos de minha mão ou de minha pena,
Mas pelos atos do meu coração.
Amei e pequei, e agora os dois serão pesados diante de mim.
Já ouço de um lado o clamor das ninfas e suas harpas
E de outro os gemidos eternos do Hades