quarta-feira, 23 de outubro de 2013

As mãos

Mãos que trabalham, que doam, que amparam, que confortam
Mãos não tem nome, não tem rosto
Mãos que fizeram a diferença neste domingo!
Mãos que ensinam, que dão o exemplo
Mãos que temperam e alimentam
Mãos que protegem e ensinam...
Mãos que aquecem e confortam
Maos que divertem
Mãos que oram
E do outro lado, as mãos trêmulas, famintas, nuas, frias, sujas, que recebem, que cobrem o rosto, que enxugam as lagrimas e que suspiram de alivio.
 






 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Future Planners



Teoria das Cordas - livre reflexão sobre a convergência de diversas áreas de vanguarda da física teórica moderna.

Teoria das Cordas - convergência de diversas novas linhas da física teórica moderna.

Caro leitor, aconselho-o a ler este texto sem pretensão de buscar intenção ou verdade. Apenas leia e desfrute...
Este texto é descrito e embasado cientificamente na chamada “Teoria das Cordas” que é a última teoria da física avançada que aparentemente conseguiu a façanha a muito buscada, de apontar um caminho único para explicar fenômenos que ocorrem no macrocosmo com as mesmas regras e leis que podem explicar fenômenos que ocorrem no infinitamente e intimamente pequeno campo do microcosmo.

Antes estes dois campos dimensionais eram estudados até agora separadamente, usando as ferramentas da Teoria Geral da Relatividade de Einstein e a Mecânica Quântica, pautada pelo princípio da incerteza de Heisenberg.

Agora os Físicos podem explorar fronteiras que comprovam que a matéria, no seu íntimo, é formada por “Bramas” ou pequenos filamentos (ou cordas) de energia pura (portanto ausência total de matéria e massa), que vibram com determinadas características vibracionais classificadas em: Polaridade, Ritmo, Causa e Efeito e Gênero.

Com estas propriedades as Bramas, vibram com diferentes e compostas características e se agrupam de infinitas formas, formando os “quarks”, que por sua vez irão compor os prótons, nêutrons e elétrons, que se agrupam ordenadamente formando os átomos que formam as moléculas e formam tudo o que conhecemos.

Este princípio da vibração que afeta desde uma única Brama (ou corda) até imensos corpos celestes orbitando no Universo, é a chave para a transmissão de toda a energia pelo Universo e pelos diversos universos paralelos dispostos em sucessivas dimensões, até a 11ª dimensão (tudo já postulado pela Física Moderna – Hawkings – “Uma Breve História do Tempo” e “O Universo em uma Casca de Noz”).

Ainda de acordo com a “Teoria das Cordas” as características vibracionais dos diversos agrupamentos de Bramas, podem atingir diferentes níveis de condensação até os mais altos graus de “sutileza” vibracional.

Como na luz, temos cores que se manifestam aos nossos olhos com características de baixa vibração e são mais densas ou condensadas. Na medida em que a vibração aumenta sua frequência, as cores vão se modificando como no arco-íris ou como na luz fracionada por um prisma, até atingir os níveis mais sutis de vibração, até os imperceptíveis ao olho humano.

Como na água, que com baixo nível de vibração entre suas moléculas, se condensa de tal forma ate congelar. Na medida em que acrescentamos calor, aumentamos a energia entre as moléculas, fazendo com que vibrem em frequências mais elevadas tornando-se água em estado líquido, e em seguida atingindo níveis caba vês mais sutis, ela se torna vapor e em seguida pode se tornar um gás (sublimação). Experimento fácil de fazer, até mesmo em casa.

Temos que compreender que toda a matéria é assim, e que como o componente básico primordial é o mesmo – Bramas – podemos alterar os princípios e as características vibracionais das Bramas e “transmutar” a matéria como preconizavam os alquimistas. Mais ainda do que isto, podemos transmutar a nós mesmos, fazendo com que nosso próprio nível e características vibracionais possam se tornar mais e mais sutis, fazendo com que possamos ultrapassar da nossa 3ª dimensão para outras dimensões que coexistem no tempo e no espaço (também já postulado e provado pela Física Moderna) e viajar no tempo (Teoria da Relatividade) e no espaço infinito (Saltos Quânticos).

A chave para compreender como o Universo opera dentro dos princípios vibracionais da Teoria das Cordas precisa incorporar outros dois outros princípios fundamentais, que nos permitem entender e usufruir destas propriedades, aumentando a nossa vibração e passando para níveis mais sutis, nos permitindo evoluir. Estamos falando dos princípios do Mentalismo e da Correspondência.

De acordo com esses princípios, a nossa mente controla o nível vibracional de nossos Brama, controlando ou desencadeando padrões e características vibracionais diferentes, de acordo com as emoções cultivadas ou experimentadas em nosso dia a dia. De acordo com o nosso nível de consciência, e nossa intenção para com o Universo e com os outros com quem convivemos em diversos níveis vibracionais, seja de maneira consciente ou inconsciente.

Finalmente, o Princípio da Correspondência, nos permite experienciar a noção de que todo o que ocorre no infinitamente grande Macrocosmo, tem seu correspondente no infinitamente íntimo e pequeno Microcosmo. É o princípio de unidade do Universo e universalidade de todos os seres que são a sua própria imagem e semelhança, porem separados apenas por seus padrões e características vibracionais, determinados por suas próprias intenções, emoções e pela forma como são conscientes de seu papel e das causas e efeitos de sua própria vibração no Universo.

O mais incrível é que quando se fala em “Bramas” e na Teoria das Cordas, descrevendo seu movimento vibratório e as propriedades vibracionais, estamos falando do fundamento mais básico da nossa própria existência aqui na terra e em todo o universo.

A grande maioria dos estudiosos tem a clara visão de que esta teoria abre as portas para a explanação científica sobre os diferentes níveis de vibração e consequentemente de densidade dos próprios seres, inclusive nós seres humanos.

De diversas formas, seus postulados comprovam os preceitos da Filosofia Espírita, que diz que de acordo com o nosso nível vibracional, podemos viver em níveis cada vez mais sutis, desde a encarnação no corpo físico bastante denso até a vida espiritual evoluída.

A Iluminação de Buda nada mais é do que o seu controle sobre a própria mente, sobre suas sensações, emoções e pensamentos, refinando o seu próprio campo vibracional até atingir uma densidade muito mais sutil e “se iluminar”.

É a transmutação da alma, que sempre foi a verdadeira “pedra filosofal” dos alquimistas, que herdaram suas tradições de origens semelhantes no oriente, que também geraram o que hoje conhecemos como Yoga. É o que fazem e pregam os budistas e o que praticam os iogues.

Seguindo os ensinamentos de Krishina, esvazie a sua mente por completo e deixe todas as emoções de fora, assuma o controle de sua própria carruagem, deixe que ela seja conduzida pelo cocheiro e não pelos cavalos das sensações e das emoções.

Seja racional e imparcial, não haja, apenas perceba o universo e limpe as influências emocionais que nesse momento estão agindo sobre o seu próprio campo vibracional tornando-o mais denso. Eleva a sua frequência vibratória em sintonia com o universo e se ilumine!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O eterno paradoxo da justificativa da vanguarda



O eterno paradoxo da justificativa da vanguarda, 
ou livre reflexão sobre uma história contada durante um show da dupla de violonistas “Duofel”.

Conta a dupla que lá pelos seus dez anos de carreira (me perdoem a imprecisão dos fatos se não for essa a data correta), depois de longos anos de carreira, ainda sem alcançar o pleno sucesso almejado, ouviram certa feita do presidente de uma grande gravadora, que sua música era refinadíssima, sua técnica muito apurada e que lhe havia agradado muito mesmo, porém para ter aprovação do grande público, e entrar para o circuito das grandes gravadoras, eles precisavam tocar musicas de outros autores mais conhecidos, para que só então o grande público pudesse  “entender” a música tão original e apurada da dupla.

Imediatamente a história me remeteu à transição entre os séculos XIX e XX, nos salões de Paris, onde artistas esboçavam com ousadia as primeiras experiências da arte abstrata, notadamente Piet Mondrian, Vassily Kandinski e Casemir Malevich.  Naquela altura, hostilizados pelos críticos e pelo grande público e adorados pelos intelectuais da época, tiverem que demonstrar sua proficiência nas técnicas da academia, e demonstrar todo o caminho de desconstrução do figurativo, para só então justificarem seu caminho ao abstracionismo. Como se a genialidade e a sensibilidade tivessem que se render ao caminho árduo da técnica mais apurada para adquiri o “direito a se libertar”.

O mesmo ocorre também com o pensamento humano, por isso prefiro classificar minhas ideias como livres reflexões. Para obter a legitimidade acadêmica, é preciso mostrar o encadeamento do raciocínio de quem pensa à toda a evolução histórica do pensamento humano, como se fosse absolutamente necessário situar as ideias na linha do tempo e justificar sua legitimidade por sua originalidade e ao mesmo tempo pelo senso de continuidade do que foi pensado antes.

Reconheço o valor do encadeamento histórico que nos revela a evolução do pensamento, que situa cada ideia em seu contexto histórico e mede seu impacto aos seus contemporâneos, e como antecipou tendências e comportamentos... ou seja, servindo até de medida para a genialidade, originalidade a e capacidade visionária de alguns dos pensadores.

Mas acredito que hoje temos a liberdade de produzir o abstrato, o conceitual, o pós-moderno, simplesmente nos apropriando livremente das experiências e ícones passados, e as relendo para criar o novo, sem ter que reproduzir toda a história da arte nos cadernos de esboço.

Sem a pretensão de achar que algum dia serei comparado aos meus contemporâneos, ou mesmo que minhas parcas ideias serão situadas na linha do tempo da nossa evolução, rotulo sempre meus escritos como “livre reflexão”, assim na abstenho do peso de justificar qualquer  legitimidade.

Sustentabilidade - De volta ao Jardim do Éden



De volta ao Jardim do Éden
Baseado em minha livre reflexão sobre Fritjof Capra – The Web of Life.

Se observarmos a natureza, ela se organiza de tal forma que temos sucessivos sistemas organizados, que partem de sistemas muito simples a grandes sistemas da mais alta complexidade.

Tomemos a nos mesmos, seres humanos, que somos um grande organismo vivo, formado por sistemas específicos que realizam as funções que nos permitem viver, tais como sistema nervoso, sistema respiratório, sistema locomotor, sistema digestivo e assim por diante.

Cada um desses sistemas por sua vez também e formado por grupos de órgãos com sua função exclusiva dentro do funcionamento daquele sistema.
Os órgãos também são o resultado da organização de tecidos específicos que podem realizar funções que colaboram para o funcionamento do órgão e do sistema ao qual pertencem.

E os tecidos são o resultado da organização de células especialmente modificadas, que também possuem em seu interior os componentes específicos e funcionais que permitem a uma celular executar sua função e se reproduzir, assegurando nossa existência e a perpetuação de nossa própria espécie.

O que faz tudo isso ser orquestrado a luz da ciência, é o que os poetas e filósofos tem chamado de “sopro da vida”, e em ciência conhecemos como metabolismo.

O metabolismo é um conjunto de ações e reações, químicas e físicas, que permitem um fluxo continuo de matéria e energia que alimenta cada um dos componentes destas cadeias organizadas de sistemas na perpetuação da vida.

sabemos ainda que os processos metabólicos que exigem energia e matéria, e que, portanto são o resultado de complexas interações entre outros conjuntos de organismos na natureza, produzem resíduos, e esses resíduos também são reaproveitados como matéria dos processos metabólicos de outros organismos e assim sucessivamente, fechando o ciclo do que hoje conhecemos como ciclos autossustentáveis.

O retorno ao Jardim do Éden se dará pela perfeita integração de todos os organismos em suas cadeias originais, incluindo efetivamente o ser humano, sendo que cada um se alimenta do outro e produz resíduo que será o alimento para outros, e ao final de cada existência individual, toda a matéria absorvida ao longo da vida do individuo seja reabsorvida por outros organismos.

Caminhamos à séculos na direção oposta, na medida em que decidimos criar tecnologia e acumular conhecimento para quebrar este ciclo de auto sustentabilidade e nos posicionar no topo destas cadeias, apenas consumindo os recursos, a matéria e a energia de diversos outros sistemas.

Hoje contamos com um grande arsenal de  conhecimento e tecnologias desenvolvidas ao longo de nossa evolução, para nos ajudar a promover o retorno ao ciclo autossustentável, sendo partícipes da natureza sustentável, de forma integral, sem ofender ou interromper aos outros ciclos.

Esse e o verdadeiro retorno ao Jardim do Éden, quando iremos novamente comungar de todas as fontes de energia e matéria disponíveis, e iremos devolver apenas resíduos passiveis de serem reaproveitados integralmente em qualidade e quantidade, em outros níveis ou elos da cadeia.

O grande desafio é fazermos isso considerando o grande contingente populacional, não apenas humano, mas de outras espécies do planeta na atualidade.

Para realizarmos essa façanha que será o ápice da evolução de nossa forma de vida, precisaremos racionalizar todo o conhecimento acumulado até o momento, e avançar politicamente, socialmente, empresarialmente para completar a evolução. Porem a esta altura de nossa evolução, boa parte do conhecimento e das tecnologias necessárias a esta transmigração já se encontram disponíveis.


http://www.youtube.com/watch?v=o_MDRI-Q76o