Trocar ideias e experiências e principalmente sentir como cada um encara os problemas que temos e que são razoavelmente os mesmos pelas periferias do mundo.
Queremos mostrar nossa própria identidade e ver qual o impacto que temos nas pessoas e no mundo. Como somos vistos e recebidos. Somos valorizados? Por quem? Por que? Queremos nos expor, nos comunicar, colaborar, interagir, trocar e comparar.
E queremos acima de tudo encontrar ressonâncias.
É nas ressonâncias que vamos encontrar nossos iguais e colaborar formando nossas próprias comunidades conectadas ao redor do mundo 2.0.
É nas ressonâncias que vamos gerar e expor o nosso valor e buscar o nosso espaço comum, vamos exercer nossa identidade.
Não queremos buscar oportunidades, chega de esperar que alguém nos dê oportunidade! Queremos criar nossas próprias oportunidades! Encontrar nosso espaço e debater com todos, de maneira igual, qual é a nossa contribuição.
Assim vamos alterar o equilíbrio de poder e criar novas formas de consumo, de aprendizado e principalmente de relação com o mercado e com as organizações e corporações.
Não queremos emprego, queremos o espaço para oferecer aquilo em que acreditamos e que temos absoluto prazer em criar ou produzir. Também não queremos trabalho, trabalho já temos de sobra, queremos é um canal de voz que leve nossas ideias e contribuições para o mundo e que naturalmente sejam valorizados para gerar riqueza.
Queremos relações mais flexíveis e regras iguais, auto-reguladas. Esforço nós temos de sobra, basta que possamos canalizá-lo em direção a quem percebe o seu valor intrínseco, e como fazemos o que gostamos e acreditamos, não mediremos esforços.!
Queremos agir na nossa periferia e trocar impressões com outras periferias e queremos produzir valor para outras periferias. Queremos interagir com o mercado para expressar exatamente o que queremos consumir e como queremos consumir, afinal se tivermos capacidade de consumo o mercado mundial atual não vai ter como produzir qualquer coisa em escala suficiente para nos abastecer, pois somos a última grande massa ávida por participar do século XXI, mesmo sem ter ainda passado sequer pelo século XX.
Temos as ferramentas e a ousadia para fazer a ponte para usufruir do mundo 2.0.
Temos o poder de criar, influenciar ou destruir a reputação de produtos e de empresas em escala global instantaneamente. Temos o poder de discutir e influenciar e podemos esclarecer e denunciar.
Também temos o poder de reconhecer, elogiar e fazer explodir a adoção de produtos, especialmente se podermos perceber neles as ressonâncias do que queremos e esperamos em escala global ou nas tênues fronteiras das nossas próprias periferias.
Vamos dominar o mundo... para seu próprio bem...

E para isso, só precisamos de uma coisa – assumir nosso espaço no mundo 2.0!
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