sexta-feira, 3 de abril de 2009

Whuffie at Web 2.0 Expo

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Proposta de Experimentação

A internet é a última fronteira de conexão entre pessoas e organizações. Mas que conexão é essa, que pessoas são essas e que organizações são essas?

A velocidade e o amplo acesso a informação da primeira fase da Web fez uma parte do trabalho, mas a capacidade de geração de conteúdo próprio, de exposição das idéias, desejos e pontos de vista de qualquer um sobre qualquer coisa e principalmente a capacidade de encontrar pessoas que tem afinidades para discutir e colaborar sobre assuntos e formar opinião em grupo, vão levar as possibilidades do Cyber-espaço muito além do que imaginamos.

As pessoas estão mais inteligentes e “antenadas” e a conexão com seus iguais lhes dá força e poder para que eles não tenham medo de abrir suas idéias e pontos de vista. Mais do que isto, lhes tem encorajado a fazê-lo de maneira pró-ativa.

O maior contingente da população que tem se beneficiado dessa abertura e desse processo de se alinhar em comunidades para ganhar voz e poder de formar opinião são as classes mais baixas. E não coincidentemente, essas mesmas pessoas são a última fronteira para ampliação da economia mundial.

Então o verdadeiro papel da Web 2.0 é fazer esta ponte entre pessoas e pessoas e entre pessoas e organizações, criando um espaço novo onde esta massa de gente possa interagir e ser remunerada por isso.

Além disso o poder não está apenas em fazer deles um grande laboratório de marketiing, de produtos e de serviços, mas sim no uso amplo explicito e irrestrito da colaboração, trazendo essas comunidades para o ecossistema das organizações e das empresas como os novos colaboradores, como os novos free-lancers, contingentes de pessoas conectadas que podem gerar valor real, reduzindo tempo e burocracia e principalmente custos e riscos para as empresas e recebendo em troca oportunidades novas e reais de inclusão na economia.

As relações de trabalho vão mudar radicalmente com essas ferramentas de colaboração e as pessoas vão poder viver e trabalhar com mais qualidade e certamente mais oportunidades do que atualmente. E essa inclusão vai re-alimentar o mercado, fazendo a equação do crescimento rodar a roda da fortuna global.

Quero fazer experiências concretas nessa área, usando comunidades conectadas e “ressonantes” com empresas e organizações que estejam dispostas a experimentar o real poder das comunidades sociais, muito além da mediocridade dos banners e do marketing / merchadisinsg fácil espelhados pelas páginas, sem falar na pura “arapongagem” atrás de críticas e comentários negativos para a imagem de em presas e produtos!

Vamos experimentar além do trivial!

Estou aberto para contatos e discussões através deste bog.

Bom dia! Seja Feliz!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Freeman Dyson, Hélio Oiticica e a Web 2.0....

...ou, Cadeias de Valor para flexibilizar as relações de trabalho através da Web 2.0.


Está na hora de irmos bem mais a fundo nesse assunto. Vamos botar a cabeça para funcionar e sair da mesmice, da mediocridade e do lugar comum.

O real poder das redes sociais está nascendo neste momento por meio de duas grandes áreas a serem exploradas por pessoas, organizações e instituições inteligentes, inovadoras e altamente capacitadas para avaliar e implementar novos modelos de geração de valor colaborativos:


  1. Criação de redes de colaboração entre empresas e internautas consumidores para melhoria ou desenvolvimento conjunto e colaborativo de produtos e serviços, com remuneração justa para as idéias que agreguem valor;
  2. Aglutinação de comunidades de pessoas com potencial para criar idéias e desenvolver trabalhos de geração de conteúdo, pesquisa, busca de dados, avaliação e analise de comportamento e outros serviços para colaboração com as Empresas gerando valor (remunerado) com idéias e ações para as "Corporações – As Cadeias de Valor na WEB.
Estes novos modelos de negócio irão unir corporações e pessoas ou comunidades através da Web, para prestação de serviço, criação e veiculação de conteúdos, debates de idéias e outras atividades de geração de valor remunerado, flexibilizando as relações de trabalho, ampliando as possibilidades e oportunidades e democratizando o acesso aos mercados, ou seja, e verdadeira “Inclusão 2.0”.

Temos que ir muito mais além do marketing tradicional dos anúncios e banners ou do merchandising camuflado espalhados pelos sites de redes sociais. Ir muito além da “arapongagem” de redes sociais atrás de de críticas e comentários.

Precisamos prestar atenção à profusão criativa de idéias inovações absolutamente originais e economicamente viáveis que surgem todos os dias, principalmente na periferia 2.0, nos guetos interconectados e nas ressonâncias sinérgicas que surgem de forma totalmente inusitada através da colaboração e da exposição franca e colaborativa nas redes sociais.

Está é uma nova fronteira que deve ser explorada com a ativa participação e até liderança da periferia e da população economicamente marginal ou desfavorecida. Temos uma oportunidade única de incorporar ondas de novos consumidores e formadores de opinião com amplo espectro de ação e influência em modos e hábitos de consumo pois são ressonantes com os seus pares.

De acordo com Freeman Dyson (http://www.sns.ias.edu/~dyson/ ), um cientista e ensaísta inglês que não é em absoluto medíocre ou trivial, as forças que irão determinar o próximo salto evolutivo da humanidade são em conjunto o Sol, o Genoma e a Internet.


Para Dyson, o SOL será a principal fonte de energia renovável a ser explorada no futuro, de maneira direta ou indireta (na forma de plantas conversíveis em energia como álcool e biodiesel); o Genoma ou o DNA trará a maior fronteira de avanço jamais vista pelo homem, na forma como entendemos a nós mesmos, e cuidamos de nossa saúde, tratando doenças e até repondo órgãos e partes do nosso corpo de maneira natural sem rejeição e finalmente a Internet que irá permitir a todos nós a conexão instantânea, segura e ininterrupta, permitindo a todos interagir com o mundo todo de maneira instantânea e sem fronteiras.

A força e a profundidade destas afirmações tem sido debatidas amplamente em diversos meios científicos e não científicos em todo o mundo, e o que ele preconiza é a colaboração da WEB 2.0 levada à extremos que ainda não fomos capazes de imaginar.


Mas podemos começar a experimentar com comunidades conectadas pela WEB e debater amplamente as possibilidades de modelos de negócio e de geração de riqueza que esta nova fronteira pode trazer já a curto prazo.

Como dizia o nosso saudoso Hélio Oiticica, “Seja Marginal! Seja Herói!”
Nunca precisamos tanto ser um pouco mais marginais do que nesses tempo de crise e transformação!


Bom dia! Seja Feliz!